(Pequena lista afetiva, em ordem cronológica)

1. O GABINETE DO DR. CALIGARI, de Robert Wiene, 1920.
Marco do Expressionismo Alemão.
2. NOSFERATU, de F. W. Murnau, 1922.
2. NOSFERATU, de F. W. Murnau, 1922.
O vampiro mais
aterrorizante da história do cinema.
3. FRANKENSTEIN, de James Whale, 1931.
3. FRANKENSTEIN, de James Whale, 1931.
A principal
referência entre tantas versões do romance de Mary Shelley.
4. MONSTROS, de Tod Browning, 1932.
4. MONSTROS, de Tod Browning, 1932.
Apesar da polêmica
por utilizar deficientes físicos como atores, Freaks ganhou destaque como filme de terror
e conteúdo social.
5. KING KONG, de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack, 1933.
Ainda hoje, no
gênero aventura exótica e monstro, no campo da nossa memória afetiva, não há
nada que supere o velho King Kong e suas cenas antológicas.
6. O HOMEM INVISÍVEL, de James Whale, 1933.
Melhor versão do
romance de H. G. Wells, com ótimos efeitos especiais.
7. SANGUE DE PANTERA, de Jacques Tourneur, 1942.
Primeiro Cat People, charmoso, sombrio e irresistível.
8. DIAS DE IRA, de Carl Theodor Dreyer, 1943.
7. SANGUE DE PANTERA, de Jacques Tourneur, 1942.
Primeiro Cat People, charmoso, sombrio e irresistível.
8. DIAS DE IRA, de Carl Theodor Dreyer, 1943.
Obra-prima do
grande diretor dinamarquês Carl Theodor Dreyer sobre caça às bruxas. Estética
apuradíssima desvendando a alma dos personagens.
9. O SOLAR DAS ALMAS PERDIDAS, de Lewis Allen, 1944.
9. O SOLAR DAS ALMAS PERDIDAS, de Lewis Allen, 1944.
Ótimo filme e um
verdadeiro compêndio de fenômenos espíritas.
10. O MONSTRO DA LAGOA NEGRA, de Jack Arnold, 1954.
10. O MONSTRO DA LAGOA NEGRA, de Jack Arnold, 1954.
Em plena selva amazônica nos
deleitamos com a cena de nado sincronizado mais icônica do cinema. Filme que
inspirou A Forma da Água, de Guillermo del Toro.
11. O MENSAGEIRO DO DIABO, de Charles Laughton, 1955.
11. O MENSAGEIRO DO DIABO, de Charles Laughton, 1955.
Duas crianças perseguidas por um
assassino frio e dissimulado. Pode-se imaginar algo mais assustador?
12. VAMPIROS DE ALMAS, de Don Siegel, 1956.
12. VAMPIROS DE ALMAS, de Don Siegel, 1956.
Superclássico. Paranoia coletiva como
alegoria política.
13. A CASA DOS MAUS ESPÍRITOS, de William Castle, 1959.
13. A CASA DOS MAUS ESPÍRITOS, de William Castle, 1959.
Vincent Price e um jogo muito
peculiar.
14. A PEQUENA LOJA DOS
HORRORES, de Roger Corman, 1960.
O mestre Roger Corman e Jack
Nicholson numa genial comédia de humor negro.
15. PSICOSE, de Alfred
Hitchcock, 1960.
Obra-prima. Psicologia, suspense,
edição, trilha sonora, etc. (evite chuveiros com cortinas em motéis de beira de
estrada).
16. OS INOCENTES, de Jack Clayton, 1961.
Filme de extrema qualidade. O mais aterrorizante que já vi. Versão do romance A Volta do Parafuso, de Henry James.
17. O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?, de Robert Aldrich, 1962.
16. OS INOCENTES, de Jack Clayton, 1961.
Filme de extrema qualidade. O mais aterrorizante que já vi. Versão do romance A Volta do Parafuso, de Henry James.
17. O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?, de Robert Aldrich, 1962.
Bette Davis versus Joan Crawford num
grande momento do terror psicológico.
18. AS TRÊS MÁSCARAS DA MORTE, de Mario Bava, 1963.
Um dos principais filmes de Mario Bava, mestre do suspense e terror italianos.
19. OS PÁSSAROS, de Alfred Hitchcock, 1963.
O melhor filme de monstros (estes pequenos seres alados).
20. À MEIA-NOITE LEVAREI SUA ALMA, de José Mojica Marins, 1964.
Zé do Caixão em grande forma, em alopração impressionante.
21. O SEGUNDO ROSTO, de John Frankenheimer, 1966.
Melhor filme de dupla identidade. Impressionante crítica social.
22. A DANÇA DOS VAMPIROS, de Roman Polanski, 1967.
18. AS TRÊS MÁSCARAS DA MORTE, de Mario Bava, 1963.
Um dos principais filmes de Mario Bava, mestre do suspense e terror italianos.
19. OS PÁSSAROS, de Alfred Hitchcock, 1963.
O melhor filme de monstros (estes pequenos seres alados).
20. À MEIA-NOITE LEVAREI SUA ALMA, de José Mojica Marins, 1964.
Zé do Caixão em grande forma, em alopração impressionante.
21. O SEGUNDO ROSTO, de John Frankenheimer, 1966.
Melhor filme de dupla identidade. Impressionante crítica social.
22. A DANÇA DOS VAMPIROS, de Roman Polanski, 1967.
Melhor comédia de terror.
23. A NOITE DOS MORTOS-VIVOS, de George Romero, 1968.
23. A NOITE DOS MORTOS-VIVOS, de George Romero, 1968.
Praticamente o marco inicial dos
filmes de zumbis. E ainda hoje o melhor.
24. O BEBÊ DE ROSEMARY, de Roman Polanski, 1968.
24. O BEBÊ DE ROSEMARY, de Roman Polanski, 1968.
Um dos melhores filmes de terror de
todos os tempos. Grande momento de Polanski. De gelar a espinha. Insegurança,
impotência, suspeitas, medo, pavor.
25. MARQUÊS DE SADE: JUSTINE, de Jess Franco, 1969.
25. MARQUÊS DE SADE: JUSTINE, de Jess Franco, 1969.
Jess Franco e sua interpretação
peculiar do Marquês de Sade.
26. A CASA DA NOITE ETERNA, de John Hough, 1973.
26. A CASA DA NOITE ETERNA, de John Hough, 1973.
Ótimo terror inglês. Assustador,
inteligente e sempre tenso. O ataque do gato preto é uma cena antológica do
filme.
27. INVERNO DE SANGUE EM VENEZA, de Nicolas Roeg, 1973.
27. INVERNO DE SANGUE EM VENEZA, de Nicolas Roeg, 1973.
Sombrio, misterioso, melancólico e
belo.
28. O EXORCISTA, de William Friedkin, 1973.
Referência entre os maiores clássicos de terror, foi um dos primeiros a explorar a possessão demoníaca no cinema. Ainda hoje aterrorizante.
29. O HOMEM DE PALHA, de Robin Hardy, 1973.
28. O EXORCISTA, de William Friedkin, 1973.
Referência entre os maiores clássicos de terror, foi um dos primeiros a explorar a possessão demoníaca no cinema. Ainda hoje aterrorizante.
29. O HOMEM DE PALHA, de Robin Hardy, 1973.
Brega, sensual, perverso e
irresistível.
30. PICNIC NA MONTANHA MISTERIOSA, de Peter Weir, 1975.
30. PICNIC NA MONTANHA MISTERIOSA, de Peter Weir, 1975.
Clássico australiano. Bela fotografia
emoldurando um filme elegante e misterioso.
31. TUBARÃO, de Steven Spielberg, 1975.
31. TUBARÃO, de Steven Spielberg, 1975.
Marco dos filmes de ataques de
monstros. Cinema puro.
32. CARRIE, A ESTRANHA, de Brian De Palma, 1976.
32. CARRIE, A ESTRANHA, de Brian De Palma, 1976.
Genial adaptação da obra de Stephen
King sobre o rito de passagem da adolescência. Existe alguma fase da vida mais
aterradora?
33. SUSPIRIA, de Dario Argento, 1977.
33. SUSPIRIA, de Dario Argento, 1977.
Assassinatos e criatividade.
34. A VINGANÇA DE JENNIFER, de Meir Zarchi, 1978.
34. A VINGANÇA DE JENNIFER, de Meir Zarchi, 1978.
Violência e feminismo. Não
conseguimos desviar o olhar. Rendeu várias refilmagens.
35. O DESPERTAR DOS MORTOS, de George Romero, 1978.
35. O DESPERTAR DOS MORTOS, de George Romero, 1978.
Zumbis versus sociedade de
consumo. Masterpiece.
36. O ILUMINADO, de Stanley Kubrick, 1980.
36. O ILUMINADO, de Stanley Kubrick, 1980.
A ópera do terror orquestrada pelo
gênio de Stanley Kubrick.
37. VESTIDA PARA MATAR, de Brian De Palma, 1980.
37. VESTIDA PARA MATAR, de Brian De Palma, 1980.
Brilhante releitura de Psicose.
38. A MORTE DO DEMÔNIO, de Sam Raimi, 1981.
38. A MORTE DO DEMÔNIO, de Sam Raimi, 1981.
Criatividade, inovações técnicas e
ameaças demoníacas. Suspense e terror em alta tensão.
39. GRITO DE HORROR, de Joe Dante, 1981.
39. GRITO DE HORROR, de Joe Dante, 1981.
Lobisomens, sátira social e maquiagem
impressionante. Junto com Um Lobisomem Americano em Londres, de
John Landis, do mesmo ano, estabeleceram um novo parâmetro para os filmes com
as criaturas da lua cheia.
40. A MARCA DA PANTERA, de Paul Schrader, 1982.
40. A MARCA DA PANTERA, de Paul Schrader, 1982.
Refilmagem do primeiro Cat
People. Interessante, cheio de estilo e com Nastassja Kinski no auge da
beleza.
41. O ENIGMA DE OUTRO MUNDO, de John Carpenter, 1982.
41. O ENIGMA DE OUTRO MUNDO, de John Carpenter, 1982.
Antártida, claustrofobia e paranoia.
Grande filme.
42. FORÇA SINISTRA, de Tobe Hooper, 1985.
42. FORÇA SINISTRA, de Tobe Hooper, 1985.
Ficção científica, vampiros
alienígenas e a beleza mortal de Mathilda May ameaçando o planeta. Cult
movie.
43. CORAÇÃO SATÂNICO, de Alan Parker, 1987.
43. CORAÇÃO SATÂNICO, de Alan Parker, 1987.
Robert De Niro diabólico, Mickey
Rourke em seu auge, feitiçaria e assassinato em New Orleans. Imperdível.
44. ELES VIVEM, de John Carpenter, 1988.
44. ELES VIVEM, de John Carpenter, 1988.
A ideologia desmascarada. Brilhante.
45. DRÁCULA DE BRAM STOKER, de Francis Ford Coppola, 1992.
45. DRÁCULA DE BRAM STOKER, de Francis Ford Coppola, 1992.
Drácula em superprodução. A versão
mais fiel ao livro e a mais fascinante.
46. UMA SIMPLES FORMALIDADE, de Giuseppe Tornatore, 1994.
46. UMA SIMPLES FORMALIDADE, de Giuseppe Tornatore, 1994.
Giuseppe Tornatore, Roman Polanski,
Gérard Depardieu e um estranho interrogatório. Precisa mais?
47. SEVEN, de David Fincher, 1995.
47. SEVEN, de David Fincher, 1995.
Sombrio e perturbador. Os sete
pecados capitais e a caçada a uma mente tão macabra quanto perversa.
48. PÂNICO, de Wes Craven, 1996.
48. PÂNICO, de Wes Craven, 1996.
Genial sátira e autocitação do
gênero.
49. ADVOGADO DO DIABO, de Taylor Hackford, 1997.
49. ADVOGADO DO DIABO, de Taylor Hackford, 1997.
Vaidade e a interpretação mais
demoníaca do cinema.
50. O SEXTO SENTIDO, de M. Night Shyamalan, 1999.
50. O SEXTO SENTIDO, de M. Night Shyamalan, 1999.
Redefiniu o gênero. "I see dead people."
51. ECLIPSE MORTAL, de David Twohy, 2000.
51. ECLIPSE MORTAL, de David Twohy, 2000.
Vin Diesel contra criaturas
carnívoras num planeta inabitado. Ótimo filme. Suspense em alta tensão.
52. OS OUTROS, de Alejandro Amenábar, 2001.
52. OS OUTROS, de Alejandro Amenábar, 2001.
Belo conto fantástico, assustador e
misterioso, sobre mulher (Nicole Kidman) e dois filhos vivendo numa mansão
isolada no final da Segunda Guerra. Final surpreendente.
53. RESIDENT EVIL (1 ao 6), de Paul W. S. Anderson e outros, 2002/16.
53. RESIDENT EVIL (1 ao 6), de Paul W. S. Anderson e outros, 2002/16.
Guilty pleasure. E Milla
Jovovich.
54. ANJOS DA NOITE (1 ao 5), de Len Wiseman e outros, 2003/17.
54. ANJOS DA NOITE (1 ao 5), de Len Wiseman e outros, 2003/17.
Guilty pleasure. E Kate
Beckinsale.
55. JOGOS MORTAIS, de James Wan, 2004.
55. JOGOS MORTAIS, de James Wan, 2004.
Baixo orçamento. Perversidade.
Suspense psicológico. Roteiro e direção brilhantes. Marco do subgênero slasher.
56. A CHAVE MESTRA, de Iain Softley, 2005.
56. A CHAVE MESTRA, de Iain Softley, 2005.
Arrepiante. Kate Hudson envolvida
numa estória de possessão, New Orleans e magia negra. Terror e diversão
garantidos.
57. REJEITADOS PELO DIABO, de Rob Zombie, 2005.
57. REJEITADOS PELO DIABO, de Rob Zombie, 2005.
Uma trupe de maníacos ensandecida e
sanguinária.
58. 30 DIAS DE NOITE, de David Slade, 2007.
58. 30 DIAS DE NOITE, de David Slade, 2007.
Terror baseado em quadrinhos. Um
Alasca sufocado por vampiros durante trinta dias de desespero.
59. ATIVIDADE PARANORMAL, de Oren Peli, 2007.
59. ATIVIDADE PARANORMAL, de Oren Peli, 2007.
Falso documentário. Falso realismo.
Mas não falso medo.
60. EU SOU A LENDA, de Francis Lawrence, 2007.
60. EU SOU A LENDA, de Francis Lawrence, 2007.
Will Smith em ótimo filme de ação e
suspense. Pós-apocalipse e zumbis. Quase sem diálogos.
61. CISNE NEGRO, de
Darren Aronofsky, 2010.
O aterrorizante mundo do ballet clássico.
62. MELANCOLIA, de Lars
von Trier, 2011.
O melhor filme de fim do mundo.
63. SOB A PELE, de
Jonathan Glazer, 2013.
Scarlett Johansson deslumbrante e
letal. Fábula existencial sobre alienígena.
64. A BRUXA, de Roger
Eggers, 2015.
Filme norte-americano produzido por
brasileiros. No século XVII, colonos expulsos de sua comunidade na Nova
Inglaterra, EUA, enfrentam ameaça sombria. Apavorante. Ótimo drama fantástico.
65. CORRA!, de Jordan
Peele, 2017.
Possessão e crítica social. O terror
engajado na luta de classes e no front contra os preconceitos
raciais.
66. MÃE!, de Darren Aronofsky, 2017.
66. MÃE!, de Darren Aronofsky, 2017.
Terror
e referências bíblicas. O filme mais instigante e desnorteante que já assombrou
uma tela de cinema.